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Antes de morrer quero ter coragem de viver. C.Caldas.
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VELHICE

Minha Velhice,

é o tempo bordado em rugas,

o caminho traçado por passos firmes,

ou, às vezes, por tropeços leves.

É a poesia que o corpo escreve

quando o tempo é o autor.

 

Aos meus 64 anos,

sou como o ipê em sua plenitude,

floresço mesmo quando a estação

parece dura.

Minhas flores caem, e para uns,

é apenas sujeira.

Mas para outros,

um tapete dourado

que abraça o chão com delicadeza.

 

Assim é a velhice:

uma dança de memórias,

um conjunto de experiências

que o coração colhe

da estrada da vida.

 

Uns a veem como peso,

outros como leveza.

Eu fico com a beleza.

Pois cada flor caída

é uma história vivida,

um pedaço da minha alma que se revela

no passar das estações.

 

C. Caldas.

C Caldas
Enviado por C Caldas em 09/01/2025
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